Emissão Renascença | Ouvir Online

Faro

Médicos tornam-se músicos de jazz para ajudar sem-abrigo

16 mai, 2012

Associação CASA alimenta todos os dias cerca de 1500 pessoas, entre sem-abrigo, crianças, adolescentes e idosos socialmente desfavorecidos, vítimas de violência ou maus-tratos.

Médicos tornam-se músicos de jazz para ajudar sem-abrigo
Alguns médicos algarvios vão transformar-se em músicos de jazz, por uma noite, com o objectivo de ajudar o Centro de Apoio ao Sem-Abrigo de Faro, num concerto solidário que decorre dia 18 (sexta-feira), no Conservatório Regional do Algarve.

"A Fundação Pedro Ruivo já organizava estes concertos solidários e precisava de um parceiro. Como nós, na Ordem, também tínhamos em mente promover uma acção solidária, decidimos unir esforços por esta causa", explica o presidente do distrito médico do Algarve da Ordem dos Médicos, Ulisses Brito.

O espectáculo, intitulado "Os Médicos na Música", está marcado para as 21h30. Vários médicos vão deixar de lado a bata branca e mostrar ao público, durante duas horas, os seus dotes musicais no trompete ou no saxofone.

Participam na iniciativa a Associação Filarmónica de Faro e a Big Band do Algarve, onde tocam alguns médicos, a banda Haja Saúde, composta por funcionários do Hospital do Barlavento Algarvio e o médico e músico Sérgio Sousa Rita.

Os bilhetes para o concerto custam 12 euros e revertem para o Centro de Apoio ao Sem-abrigo (CASA), que alimenta todos os dias cerca de 1500 pessoas, em Faro, Albufeira e Quarteira.

Só na capital algarvia, segundo a coordenadora da CASA, Isabel Cebola, são ajudadas cerca de 1100 pessoas, sinalizadas pela acção social da Câmara Municipal. Aos domingos, 40 pessoas que se encontram a viver nas ruas recebem almoço em Quarteira.

A maior parte dos produtos distribuídos são conseguidos através de grandes superfícies comerciais, restaurantes e hotéis, com quem o centro estabeleceu parcerias.

A CASA é uma associação sem fins lucrativos, que tem por objectivo dar apoio, alimentação e alojamento aos sem-abrigo, crianças, adolescentes e idosos socialmente desfavorecidos, vítimas de violência ou maus-tratos.