14 abr, 2012
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, rejeita o aumento da idade da reforma. A medida está a ser preparada pelo Governo, noticia o jornal “Expresso”.
“Para a CGTP essa é uma proposta inadmissível, desde logo porque, neste momento, não se justifica um aumento da idade de reforma para os trabalhadores”, afirma Arménio Carlos, em declarações à Renascença.
O líder da InterSindical acusa o Governo de estar a “procurar abrir as portas da Segurança Social, algo que movimenta milhões de pessoas e muitos milhões de euros, à entrada da iniciativa privada para fazer negócio”.
Segundo o “Expresso”, o Executivo prepara a subida da idade da reforma, dos 65 para os 67 anos, e a subida da idade mínima para a reforma antecipada, dos 55 para os 57 anos.
Outra medida é o plafonamento das pensões, ou seja a fixação de limites nas reformas a pagar.
Em declarações à Renascença, Arménio Carlos adverte que “quando falamos do plafonamento, estamos a falar não só da redução do valor das pensões a atribuir aos pensionistas, como, inclusive, à própria possibilidade de, a partir daqui, a iniciativa privada fazer negócio e, mais uma vez, entrar na especulação com o dinheiro dos trabalhadores”.
O secretário-geral da CGTP admite todo o tipo de luta contra estas medidas e espera que a UGT se junte a este combate.