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UGT critica “sectarismo” da CGTP na convocação da greve geral

26 mar, 2012

João Proença garante que esta greve foi apenas uma tentativa de afirmação por parte de Arménio Carlos, sucessor recente de Carvalho da Silva à frente da intersindical.

UGT critica “sectarismo” da CGTP na convocação da greve geral

O líder da UGT diz que a greve geral convocada pela CGTP foi a paralisação com menor adesão de sempre. João Proença aproveitou uma conferência de imprensa esta segunda-feira em Lisboa para criticar fortemente a intersindical.

“Como é reconhecido por todos, esta greve da CGTP não teve o mínimo de comparação com as greves gerais de Novembro de 2012 e 2011 e só um total sectarismo pode apontar adesões idênticas”, declarou João Proença.
“A UGT esclarece que esta foi a greve declarada pela CGTP em que aderiram menos sindicatos não filiados nessa central. São muito mais de 200% e aderiram menos de 10%”, disse.

O sindicalista garante que esta greve foi apenas uma tentativa de afirmação de Arménio Carlos, o novo líder da CGTP. Proença diz que “essa afirmação não pode ser feita à custa da divisão do movimento sindical, ou de uma conflitualidade que prejudique a luta dos trabalhadores".

Questionado se sentia diferenças na relação entre as duas centrais sindicais desde que Arménio Carlos sucedeu a Manuel Carvalho da Silva na liderança da CGTP, o líder da UGT respondeu que "há mudanças, é evidente”.

O líder da UGT disse ainda que apesar das "claras diferenças" entre as duas centrais sindicais, continua a ser possível uma "unidade de acção" com a CGTP.