Mais português, mais exames, mais liberdade horária para as escolas

O ministro Nuno Crato anunciou esta segunda-feira o reforço do ensino do Português no 12º ano, com destaque para a expressão oral e escrita dos alunos.

“Nós temos recebido informações, por parte de muitos professores e encarregados de educação, que é necessário uma maior atenção à língua portuguesa, sobretudo na área da comunicação escrita e oral dos alunos”, disse Nuno Crato em conferência de imprensa, onde deu a conhecer as grandes alterações para o ensino secundário.

Outra novidade é a realização, já no próximo ano lectivo, de provas finais para os alunos do quarto ano e manter as provas finais nos 6º e 9º ano: “Isto significa que vamos começar a ter provas finais nacionais externas à escola, com as quais vamos aferir melhor os progressos dos alunos ao longo dos ciclos”.

Vai também haver uma oferta obrigatória, por parte da escola de apoio ao estudo, em cinco horas semanais, “não só aos alunos com dificuldades, como também aos alunos que têm sucesso e que querem reforçar esse sucesso”. Segundo o ministro, “a oferta é obrigatória por parte da escola, mas não obrigatória por parte dos alunos”.

Nuno Crato anunciou ainda que as escolas vão passar a ter liberdade para organizar os tempos de aulas da forma que melhor entenderem.

Consulte aqui a versão final da revisão da estrutura curricular.