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Ministro da Saúde quer implementar rede de referenciação oncológica

16 mar, 2012

Paulo Macedo escusou-se a comentar de forma directa o inquérito que a Ordem dos Médicos impôs ao Hospital de Aveiro depois desta unidade se ter recusado a tratar uma doente com cancro.

Ministro da Saúde quer implementar rede de referenciação oncológica

O ministro da Saúde defendeu a necessidade de definir de forma “inequívoca” quais são os centros de oncologia do país. Numa visita ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Paulo Macedo recorda que “em nenhum país do mundo” existem centros oncológicos “em todos hospitais” e que os “volumes de investimento são significativos“.

Em relação às questões sobre inquérito aberto ao Hospital de Aveiro, na sequência deste se ter recusado a tratar uma doente com cancro e de a ter enviado para Coimbra, o ministro não foi directo mas, ainda assim, explicou que deve ser “inequívoco o lugar onde as pessoas se devem dirigir”.

As declarações do Paulo Macedo sobre o tema foram feitas à margem da tomada de posse do novo administrador do IPO de Lisboa, Francisco Ramos, antigo secretário de Estado da Saúde do PS.


IPO de Lisboa fica nas instalações actuais
No dia em que iniciou funções, Francisco Ramos adiantou que o IPO de Lisboa “terá de viver nas instalações atuais” durante os próximos 10 anos. O ex-secretário de Estado da Saúde do PS avançou ainda que, “na medida do possível”, vai existir um esforço para melhorar as condições existentes.

Aludindo a uma “traição da crise”, o novo administrador do IPO de Lisboa revelou, ainda assim, a ambição” de ter novas “instalações modernas e condignas”.