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Segurança Social

Bruto da Costa defende contributo de todas as formas de rendimento

24 fev, 2012 • António José Soares

O especialista em questões de pobreza considera que, para ser sustentável, a Segurança Social tem de deixar de ser uma “instituição de solidariedade apenas entre a classe trabalhadora”.

Bruto da Costa defende contributo de todas as formas de rendimento
19 de Outubro, Terça à Noite

Todas as formas de rendimento, do trabalho ao capital, devem contribuir para a Segurança Social, defende o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Alfredo Bruto da Costa.

O especialista em questões de pobreza considera que, para ser sustentável, a Segurança Social tem de deixar de ser uma “instituição de solidariedade apenas entre a classe trabalhadora”.

Alfredo Bruto da Costa foi um dos oradores da conferência “Será possível vencer a pobreza?” , realizada esta quinta-feira à noite, no Centro Social e Paroquial da Igreja do Campo Grande, em Lisboa.

O encontro contou também com a presença do presidente da Cáritas Portugal. Eugénio da Fonseca também se mostrou preocupado com o futuro da Segurança Social.

O presidente da Cáritas alerta que nesta altura de crise “pode haver vozes que estejam a pôr em causa até a sustentabilidade deste sistema, quando devia ser a hora do reforço da própria Segurança Social, mesmo que tivéssemos de emagrecer outros sistemas menos importantes”.

Eugénio da Fonseca defendeu, ainda, o que chama de partilha de trabalho, numa altura em que muitas pessoas acumulam funções e outros nem sequer emprego têm.

Já o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Alfredo Bruto da Costa, recordou que a pobreza em Portugal é sobretudo provocada pelo baixo nível dos salários e pensões.