02 jan, 2012 • Celso Paiva Sol
Pela primeira vez desde 1960, quando começaram a existir estatísticas deste género, o número de vítimas mortais nas estradas portuguesas ficou abaixo das 700, mais concretamente 690. Apesar de alguns períodos mais negativos ao longo do ano, 2011 registou resultados históricos na sinistralidade rodoviária.
Um resultado conseguido apesar das várias oscilações registadas ao longo do ano e que teve alguns picos negativos, como os três primeiros meses do ano e o mês de Outubro que, com 82 mortos, bateu vários recordes pelas piores razões.
No ano passado tinham morrido 690 pessoas nas estradas portuguesas.
Também no capítulo dos feridos graves, os números até 31 de Dezembro revelam o melhor resultado de sempre: cerca de 2.420 feridos graves, menos 217 do que em 2010.
É preciso, no entanto, não esquecer que esta é a contabilidade tradicional, a que soma as vítimas registadas no dia dos acidentes e até à sua entrada nos hospitais.
Desde 2010, Portugal contabiliza também as pessoas que acabam por morrer até 30 dias depois dos acidentes, o que altera significativamente o total.
Em 2010 morreram 196 pessoas nesse espaço de 30 dias após os acidentes e em 2011 – nos primeiros seis meses que são os únicos para já com dados oficiais – morreram 93 pessoas.