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Sempre a galgar terreno nas costas da crise

23 nov, 2011 • Vera Pinto

Com 25 mil clientes, a Vortal é um exemplo de sucesso em tempos difíceis. É quando o mercado está folgado que têm mais dificuldades, diz o presidente da empresa.

Fazer da crise uma oportunidade. É desta forma que a Vortal, que tem sede em Lisboa, tem vindo a conquistar lugares no competitivo campo das novas tecnologias. 

O presidente da empresa, Rui Dias Ferreira, explica que a Vortal funciona como o “eBay” para outras empresas, ou seja, ajuda os clientes a comprar melhor e a vender mais: “Aparecemos com soluções muito baratas, porque são pagas por muitos. Ao contrário dos nossos concorrentes, que vendem 'software', nós vendemos uma rede social de empresas, na qual as empresas encontram outras e partilham um ambiente de trabalho comum”.

Rui Dias Ferreira afirma que as maiores dificuldades surgem quando o mercado está mais folgado. "A crise é uma oportunidade para empresas que ajudam outras a poupar dinheiro. A nossa entrada no mercado foi sempre essa, foi sempre a galgar terreno, procurando ajudar as empresas. Pelo contrário, em momentos em que o mercado está mais folgado, temos mais dificuldades."

Com 11 anos de vida a Vortal tem crescido sempre acima dos 20% ao ano e já está internacionalizada, com escritórios em Londres e Espanha.

VORTAL
Ramo: Tecnologias de Informação
Localização: Lisboa
Facturação: 10 milhões de euros
Trabalhadores: 120 colaboradores
Clientes: 25 mil

Ao longo desta semana, a Renascença tem apresentado casos de empresas que têm crescido apesar da crise. Espreite os casos da Cachada & Oliveira e da Azal - Azeites do Alentejo.