04 nov, 2011
A Inspecção-Geral do Ambiente vai notificar ainda hoje a Galp para saber pormenores sobre o acidente ocorrido há mais de cinco meses num posto de abastecimento da empresa, no interior do aeroporto de Lisboa, e que contaminou os solos circundantes.
O inspector-geral do Ambiente explica que a última consequência pode ser uma contra-ordenação: “Vai ser feita uma notificação à empresa para sabermos algumas coisas em relação a este acidente, porque, neste momento, temos pouca informação. Depois, vai ser feita uma inspecção. Em último caso, pode ser uma contra-ordenação”.
António Sequeira Ribeiro sublinha que, neste caso, a lei é clara sobre o que fazer em acidentes do género: “A lei põe essa obrigação a cargo do operador. É o próprio operador que, em caso de acidente, é obrigada a fazer essa comunicação”, explica.
A verdade é que isso não aconteceu em quase seis meses e a Inspecção-Geral do Ambiente apenas tomou conhecimento do caso quando este foi divulgado pela Renascença esta manhã.
Uma fuga de combustível no aeroporto de Lisboa, num posto de abastecimento da Galp que serve a TAP, contaminou os solos e pode ter afectado os lençóis de água ali existentes, noticiou hoje a Renascença.
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