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Precisam-se voluntários para acolher os refugiados em Portugal

09 set, 2015

Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho Português para os Refugiados também fala do papel "muito importante" que as autarquias vão desempenhar e explica o que já está a ser feito.

Precisam-se voluntários para acolher os refugiados em Portugal
Em entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença, a presidente do Conselho Português para os Refugiados, Teresa Tito de Morais, também fala do papel "muito importante" que as autarquias vão desempenhar e explica o que já está a ser feito.

São precisos voluntários para acolher os refugiados. O apelo é lançado na Renascença pela presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais.

Em entrevista ao programa “Terça à Noite”, Teresa Tito de Morais considera que o apoio dos voluntários será precioso.

“Uma vez em território português, há um trabalho enorme a desenvolver [com os refugiados]. Esse trabalho com voluntários é fundamental, porque as verbas disponíveis são muito reduzidas e terão que ser dinamizadas junto das comunidades locais. E essa é a nossa estratégia, neste momento”, explica.

Quem quiser ser voluntário e colaborar na ajuda aos refugiados que Portugal vai receber pode contactar o Conselho Português para os Refugiados através do email geral@cpr.pt.

Para Teresa Tito de Morais, as autarquias vão desempenhar um “papel muito importante” em todo o processo, desde logo através da identificação de casas “disponíveis que possam acolher essas pessoas”.

A presidente do CPR acredita que os refugiados terão uma vida autónoma em Portugal, “mas com acesso a dispositivos que podem ser concedidos pela comunidade local”. 

Numa altura em que a Europa enfrenta a pior vaga de refugiados desde a II Guerra Mundial, Teresa Tito de Morais explica o que está a ser preparado para acolher alguns deles em Portugal.

“Já fizemos alguns contactos com os presidentes de câmaras, já tivemos manifestações de muitas câmaras, desde logo a Câmara de Lisboa e a Câmara de Loures onde se situam os nossos centros de acolhimento, uma abertura grande para trabalhar na recepção. Temos a Câmara de Sintra que também se disponibilizou para acolher dez reinstalados que estão no Egipto e estão prestes a chegar”, conclui.