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Membro da comissão política da coligação PSD/CDS questiona concessão da Metro do Porto e da STCP

04 set, 2015 • Henrique Cunha

Nuno Botelho, que preside à Associação Comercial do Porto, questiona o momento em que o Governo decide entregar as duas empresas de transportes públicos ao sector privado.

No dia seguinte ao fim do prazo para que as empresas interessadas em concorrer à concessão do Metro do Porto e da STCP apresentarem propostas, o presidente da Associação Comercial do Porto questiona o momento em que o Governo decide entregar as duas empresas ao sector privado.

Para além da subconcessão dos transportes, a associação desafia os líderes partidários a dizer que investimentos se comprometem a realizar na região.

Na carta enviada aos diferentes líderes, Nuno Botelho pergunta porque é que estão congelados alguns projectos essenciais à região mais exportadora do país.

“Queremos perceber o que se passa com determinados projectos, por exemplo, o alargamento da linha do Metro do Porto. Perceber porque estão congelados alguns investimentos, por exemplo no porto de Leixões. Porque não arrancam obras de alargamento do Porto de Leixões?”, questiona.

“Obras essenciais, numa altura – isso é que me parece fundamental e aí é que a região tem de falar e os agentes políticos têm que perceber isso -  a maior região exportadora do país.” 

O presidente da Associação Comercial do Porto e membro da comissão política da coligação PSD/CDS deixa, por outro lado, sérias dúvidas sobre o processo de concessão da Metro e STCP.

“A subconcessão tão falada agora do metro e da STCP, o que é que vai dar? Que esclarecimentos podemos ter disso? Faria sentido levar essa iniciativa agora? Não estou a pôr em causa a legitimidade do Governo para o fazer, mas faria sentido Se calhar não”, considera Nuno Botelho.