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“É complicado construir em Portugal uma vida, uma carreira, um sonho”

01 set, 2015

Sofia Pinho faz parte das centenas de licenciados - e, até, doutorados - que se candidataram a um dos cerca de 2.800 contratos para assistente operacional nas escolas.

O desemprego e falta de opções levam Sofia Pinho, de 25 anos, licenciada em comunicação empresarial, a candidatar-se a um lugar, entre  a os cerca de 2.800 contratos disponibilizados para assistente operacional nas escolas.

O lugar - de auxiliar, como é comum designar-se - exige menos do que a escolaridade mínima obrigatória, para um salário de 505 euros.
 
“Não é vergonha nenhuma trabalhar como assistente operacional numa escola, é melhor do que ficar em casa sem fazer nada”, diz Sofia, à Renascença.
 
O objectivo de Sofia Pinho é conseguir juntar “um pé-de-meia” para posteriormente poder emigrar. “Em Portugal, é complicado construir uma carreira, uma vida, um sonho. Quando escolhemos ficar no país, também escolhemos desenvolver este tipo de trabalho, seja numa escola, como assistente operacional, num call center ou numa loja de roupa”, diz.
 
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