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Maioria das universidades e politécnicos congela valor das propinas

29 mai, 2015

Há quatro instituições que vão rever o valor das propinas em baixo, devido à indexação à inflação.

As instituições de ensino superior estão a optar por manter o custo das licenciaturas, para responderem às dificuldades das famílias e para não perderem alunos.

De acordo com o jornal “Público” dois terços das universidades e institutos politécnicos não vão alterar o valor das propinas no próximo ano lectivo.

“As decisões sobre propinas são decisões dos conselhos gerais das universidades. É um processo que está a acontecer. É um número que aceito que venha a ser possível”, refere o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Cunha.

“As universidades não podem ser indiferentes aquilo que é a situação sócio-económica das famílias e por isso acabam por ter isso em conta”, acrescenta.

Para além das universidades que mantêm o valor das propinas, há quatro instituições que vão ter de baixar o custo dos cursos. É o caso das universidades de Lisboa, da Nova de Lisboa, Coimbra e Aveiro, instituições que têm o valor da propina indexado à inflação.