Incêndio que interrompeu Rali de Portugal já consumiu uma construção
22 mai, 2015
A intensidade e proximidade das chamas levou ao cancelamento da segunda classificativa da prova prevista para esta sexta-feira.
O incêndio de Ponte de Lima, que obrigou à interrupção do Rali de Portugal, continua activo e já consumiu uma construção de apoio à actividade agrícola.
O fogo, que começou ao início da tarde de dia quinta-feira, arde agora com três frentes e está a ser combatido por um total de 255 efectivos, apoiados por 62 veículos operacionais e um meio aéreo.
À Renascença, o segundo Comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga, Vítor Azevedo, disse que o combate está a evoluir de forma favorável, embora se tenham registado "algumas reactivações", mas para já o incêndio não coloca em risco habitações.
O incêndio em floresta deflagrou na quinta-feira à tarde na freguesia de Cabração, em Ponte Lima.
A intensidade e proximidade das chamas do troço previsto levou ao cancelamento da segunda classificativa do Rali de Portugal.
A primeira passagem (PEC2), durante a secção matinal, já tinha sido perturbada por um foco de incêndio que e levou mesmo à neutralização da especial após a passagem de 32 carros, incluindo os WRC, que puderam concluir este troço da quinta prova do Campeonato do Mundo.
Com a anulação da PEC5, a terceira secção do rali será composta apenas por duas especiais, em Caminha e Viana do Castelo, mantendo-se o arranque da PEC6 no horário inicialmente previsto, 15h35.