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Morreu o jornalista Óscar Mascarenhas

06 mai, 2015

Foi provedor do leitor do "Diário de Notícias" e presidente do Conselho Deontológico do Sindicato de Jornalistas.

Morreu esta quarta-feira o jornalista Óscar Mascarenhas, aos 65 anos, vítima de doença súbita. Actualmente, Mascarenhas era vogal do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, órgão a que presidiu durante oito anos, e professor na Escola Superior de Comunicação Social.

Natural de Goa, India, Óscar Mascarenhas começou a trabalhar como jornalista em 1975, no diário "A Capital", passando, em 1982, para o "Diário de Notícias", jornal onde fez grande parte da sua carreira, até sair em 2002.

No ano seguinte, em 2003, integrou os quadros da Agência Lusa, como assessor da administração então presidida pelo jornalista Luís Delgado, ficando com o pelouro, entre outras funções, do relacionamento com as agências noticiosas e organismos internacionais com que a Lusa tinha cooperação.

Mais tarde, em Setembro de 2005, passou para a redacção da Lusa como editor e integrou depois, em 2007, o turno da madrugada, função que desempenhou até passar à pré-reforma, em 2009.

Em 2012, voltou ao "Diário de Notícias", onde abraçou o cargo de provedor do leitor, função que deixou no final de 2014.

Como jornalista, relatou momentos históricos, como a cerimónia da independência da Cabo Verde, em 1975, os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, ou ainda as primeiras eleições livres na RDA, em 1990, após a queda do Muro de Berlim.

Em 1985, o Clube Português de Imprensa distinguiu-o com o Prémio Reportagem e, um ano depois, o Prémio de Viagem.

Óscar Mascarenhas foi também professor no CENJOR - Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas.