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Militares portugueses no Iraque dentro de uma semana

28 abr, 2015

Os 30 militares integrarão um campo ocupado também por forças espanholas, com o objectivo de treinar os soldados iraquianos para combater o Estado Islâmico.

Militares portugueses no Iraque dentro de uma semana
Trinta militares portugueses partem para o Iraque na próxima semana. A missão dura 12 meses e tem como objectivo para treinar e formar o exército iraquiano. Esta terça-feira, na entrega do estandarte nacional ao comandante da força, em Lisboa, o ministro da Defesa sublinhou que Portugal está do lado do bem na luta contra o mal e, por isso, participa na coligação internacional contra o autoproclamado Estado Islâmico.
Trinta militares portugueses partem já na próxima semana para o Iraque esta força vai nos próximos 12 meses dar treino e formação ao exercito iraquiano.

Esta terça-feira, na entrega do estandarte nacional ao comandante da força, em Lisboa, o ministro da Defesa foi claro nos objectivos desta missão.

José Pedro Aguiar-Branco frisou que não duvida que Portugal está do lado do bem na luta contra o mal e, por isso, participa na coligação internacional contra o autoproclamado Estado Islâmico.

"Este conjunto de 30 militares, oficiais, sargentos e algumas praças, vão participar com Espanha num campo de treinos para melhorar a organização e o treino das forças iraquianas. Há outros países e outros campos, mas nós vamos ficar num campo com Espanha, a cerca de 50 quilómetros de Bagdade", explica Aguiar-Branco.

"Esta não é uma guerra entre culturas, regiões ou civilizações, é uma guerra do bem contra o mal, uma guerra da paz contra o terror, é uma guerra da vida contra a morte", afirmou o ministro.

"O abusivamente autoproclamado Estado Islâmico é intrinsecamente contra a nossa identidade enquanto espécie humana, ofende, despreza e agride a dignidade do ser humano. De tal forma que o que parece impossível aconteceu: o combate ao dito Estado Islâmico uniu o mundo, uniu países tão diferentes como Israel ou o Irão ou os Estados Unidos da América ou a Rússia, como se o mundo nesta guerra tivesse feito uma pausa nos seus velhos conflitos e disputas em benefício de um valor maior: derrotar esta ameaça", acrescentou.

"É um combate contra a morte e nisso temos um grande consenso e a coligação internacional é a expressão desse grande consenso", disse o general Pina Monteiro, chefe de Estado Maior General das Forças Armadas.