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Sector da construção nega falta de engenheiros portugueses

13 mar, 2015 • Henrique Cunha

Entraram poucos alunos para engenharia civil este ano, mas o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário está convicto de que se tratou de um fenómeno pontual. Os tempos vão melhorar para o sector.

Sector da construção nega falta de engenheiros portugueses

O presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário desmente que haja falta de engenheiros em Portugal.

Contrariando recentes declarações do presidente da secção Norte da Ordem dos Engenheiros, Reis Campos sustenta que a ausência de candidaturas ao curso de engenharia é pontual e decorre da crise na construção e imobiliário.

"A verificar-se, no futuro, o que sucedeu este ano nos cursos de engenharia, principalmente em engenharia civil, o senhor presidente da secção Norte da Ordem dos Engenheiros tem razão. A manter-se, não seria suficiente o número de licenciados. Mas foi só este ano e isso deve-se à crise no sector da construção e imobiliário", esclarece em entrevista à Renascença.

Aquilo que falta são obras, são projectos, insiste o presidente da Confederação da Construção e Imobiliário, antevendo, todavia, para os próximos tempos uma alteração favorável.

"Estamos a entrar num novo período europeu, um período estratégico de programação até 2020, temos o plano estratégico dos transportes e infraestruturas e temos ainda as obras de reabilitação urbana e tudo isto vai levar a que o sector regresse a uma normalidade. E, aí, vai reaparecer o interesse dos jovens no curso de engenharia civil".