Tempo
|

Futuro da democracia e da cidadania dependem do estado social

06 mar, 2015 • Henrique Cunha

Guilherme d’Oliveira Martins defende a necessidade de o Estado abrir mais espaço para a cidadania, no primeiro Encontro das Instituições de Solidariedade Social.  

Futuro da democracia e da cidadania dependem do estado social
Falar do estado social é falar do futuro da democracia e do futuro da cidadania.

Numa declaração enviada ao primeiro Encontro das Instituições de Solidariedade Social, o presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d’Oliveira Martins afirmou que o estado social é uma das questões fundamentais da democracia. “Falar do futuro do Estado social é falar do futuro da democracia, é falar do futuro da democracia, é falar do futuro da cidadania”.

Assinalando que a crise económica e financeira agravou as desigualdades, e que é necessária mais coesão social e mais planeamento, o Presidente do Tribunal de Contas defendeu a necessidade de o Estado abrir mais espaço para a cidadania.

“O peso da economia estatal deve ceder espaço à economia cidadã, à economia baseada na iniciativa das pessoas. Depois, a recusa da lógica assistencialista, isto é, a cobertura dos riscos sociais tem de corresponder a uma ideia de justiça distributiva, igualdade e diferença são faces da mesma moeda”, afirma Guilherme d’Oliveira Martins.