28 jan, 2015 • Celso Paiva Sol
O presidente da Associação de Agentes de Execução, Francisco Duarte, ficou detido depois de ter sido alvo de buscas por parte do Ministério Público e da Polícia Judiciária.
No âmbito de uma investigação a eventuais crimes de peculato e falsificação de processos, as autoridades realizaram buscas na residência e em quatro escritórios daquele solicitador – três em Lisboa e outro na zona de Viseu.
Ao que a Renascença apurou, na origem deste inquérito estão alertas lançados pela comissão de acompanhamento dos auxiliares de justiça, entretanto investigados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.
O presidente da Câmara dos Solicitadores confirma a colaboração daquela entidade na realização das buscas aos quatro escritórios, embora se recuse a confirmar a identidade do suspeito.
José Carlos Resende mostra-se satisfeito pelo facto de a fiscalização deste sector estar a funcionar, garantindo que nos dois últimos anos quase não houve notícia de problemas com os agentes de execução, ao contrário do que acontecia até 2012, quando ainda não existia esta auditoria permanente.
Fique por dentro > 
