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Metro de Lisboa parado pela oitava vez este ano

22 dez, 2014

Com uma adesão rondar os 100%, segundo dados do sindicato, a greve de trabalhadores do metro levou ao encerramento de todas as estações esta segunda-feira.

Metro de Lisboa parado pela oitava vez este ano
Com uma adesão a rondar os 100%, segundo dados do sindicato, a greve de trabalhadores do metro de Lisboa levou ao encerramento de todas as estações esta segunda-feira. É a oitava greve no metro de Lisboa este ano, considerando greves totais e greves parciais. Os utentes dizem que "é um direito fazer greve", mas lamentam que não afecte "quem manda".
A adesão dos trabalhadores à greve do Metropolitano de Lisboa ronda os 100%, encontrando-se as portas das estações encerradas desde as 23h15 de domingo.

"Os trabalhadores estão a aderir massivamente e não há comboios a circular", disse Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

O Metropolitano de Lisboa encerrou às 23h15 de domingo, mantendo-se a circulação suspensa até às 06h30 de terça-feira devido à greve dos trabalhadores "em defesa do serviço público de qualidade"

“Infelizmente o metropolitano tem parado quase todos os dias por problemas de falta de pessoal e deficiências na manutenção, é também conta essa situação que os trabalhadores estão a lutar”, afirmou.

Com esta greve, os trabalhadores do metro protestam ainda “contra as péssimas condições de trabalho em que se encontram, em defesa da empresa pública, prestando um serviço social às populações, contra a redução do número de trabalhadores sobretudo nas áreas operacionais”.

A paralisação desta segunda-feira é a oitava realizada pelos trabalhadores do metro em 2014, considerando greves totais e greves parciais.

Devido à greve, a rodoviária Carris vai reforçar o número de autocarros nos trajectos servidos pelas carreiras 726 (Sapadores-Pontinha), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação da Damaia), que coincidem com eixos servidos pelo metro, acrescentou o Metropolitano, em comunicado.

A greve foi convocada por várias organizações sindicais, nomeadamente a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.