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Moradores da Ilha de Faro têm mais um mês para abandonar casas clandestinas

27 nov, 2014 • Gastão Nunes

Só as casas consideradas como segunda habitação é que terão que ser entregues, o que significa cerca de 100 construções.

Os moradores da Ilha de Faro têm mais um mês para abandonar as casas que foram construídas de forma clandestina em zona protegida.

O prazo inicial para a saída dos moradores estava a chegar ao fim, mas foi agora alargado até ao início de Janeiro, altura em que as habitações vão ser entregues à Sociedade Polis e depois demolidas.

Jorge Carvalho, da Câmara de Faro, confirma a nova data que surge depois da contestação dos moradores, e sublinha que só casas consideradas como segunda habitação é que terão que ser entregues, o que significa cerca de 100 construções.

“Não pode hoje o Estado tirar a habitação própria de uma pessoa e deixá-la na rua, por isso neste momento só estão contempladas as casas que foram consideradas segunda habitação”, diz à Renascença.

O autarca diz que em vez do dia 3 de Dezembro, a entrega das habitações foi adiada para o dia 5 de Janeiro.

As demolições das ilhas Barreira da Ria Formosa têm sido contestadas mas o Governo garante que desta vez vão avançar.