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Grupo Lena demarca-se do "caso Sócrates"

25 nov, 2014

Carlos Santos Silva, um dos arguidos, "não é administrador do Grupo Lena, nem tem quaisquer funções como responsável ou colaborador", esclarece a empresa. 

O Grupo Lena (GL) afirma que Carlos Santos Silva, que ficou em prisão preventiva no âmbito do “caso Sócrates”, já não desempenha quaisquer funções na empresa.

“O Eng.º Carlos Santos Silva não é administrador do Grupo Lena, nem tem quaisquer funções como responsável ou colaborador do Grupo Lena. Reiteramos assim a informação dada no primeiro comunicado, libertado em 22 de Novembro, que dava a indicação de ser “falso que haja quaisquer detenções de responsáveis ou colaboradores do Grupo Lena”, refere a empresa, em comunicado.

Carlos Santos Silva, que foi administrador do grupo que se dedicada à construção civil, entre outras áreas, é actualmente “responsável executivo da empresa XMI – Management & Investments S.A”.

O Grupo Lena adianta que não tem “qualquer participação no capital” nem há  “qualquer relação jurídica” entre as duas empresas, apesar de a XMI prestar “serviços ao Grupo Lena” e terem “accionistas comuns”.

“A relação do GL com a XMI, e designadamente o facto de alguns dos accionistas do Grupo serem accionistas dessa empresa, tem a ver com estratégias de abordagem de mercados externos e nada mais. Os serviços que essa empresa presta ao Grupo estão total e completamente documentados e estão naturalmente sujeitos ao escrutínio das autoridades.”

De acordo com o Grupo Lena, Carlos Santos Silva detém uma “pequena participação numa empresa de comunicação do Grupo, na qual nunca teve qualquer função de gestão ou relação laboral.”

Carlos Santos Silva, juntamente com o ex-primeiro-ministro José Sócrates, é suspeito dos crimes de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais, e vai ficar em prisão preventiva, foi anunciado esta segunda-feira.

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