01 nov, 2014
A adesão à greve deste sábado do pessoal de cabine da TAP é muito próxima dos 100%, disse à Renascença Nuno Fonseca, do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).
“A percentagem de adesão, tendo em conta o número de tripulantes que se deveria ter apresentado e o número de tripulantes que efectivamente se apresentou ao serviço, ainda que não tenha saído nenhum voo, é uma percentagem muito próxima dos 100%. Estamos a falar de apenas quatro ou cinco tripulantes que se apresentaram ao serviço”, afirma o sindicalista.
Nuno Fonseca adianta que, pelas 11h00, “num dia normal teriam saído até agora cerca de 30 voos” dos aeroportos de Lisboa e Porto, o que não aconteceu neste sábado de greve.
“Desses 30 tivemos conhecimento que muitos deles foram cancelados e outros que não foram cancelados não saiu, até ao momento nenhum voo”, assinalou.
A TAP vai assegurar 135 do total de 291 voos previstos para sábado, existindo ainda 2.500 passageiros com reservas por resolver, disse fonte oficial da companhia aérea à Lusa.
A TAP afirma que cada dia de greve custa cinco milhões de euros à empresa, mas o representante do SNPVAC diz esses são valores “insuflados”.
Este é o segundo dia de greve dos tripulantes de cabine. Em relação à paralisação de quinta-feira, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil fala numa adesão de 90%.
A TAP admite muitos voos cancelados. Quinta-feira foram 145 e para este sábado, de um total de 291 voos, a empresa prevê realizar 135.
Os tripulantes de cabine da TAP têm mais dois dias de greve anunciados, para 30 de Novembro e 2 de Dezembro.