31 out, 2014
A Direcção-geral de Saúde está a testar, esta sexta-feira e sábado, a resposta a três simulacros de possíveis casos de ébola. Dois dos três simulacros decorrem em Lisboa, o terceiro simulacro será no Porto.
Em Lisboa, o caso simulado será o de uma mulher com 28 anos, namorada de um guineense de Conacri que esteve há uma semana no funeral do pai, em Farenah. Queixa-se de febre (39,5 graus) há 24 horas, a qual não cede aos antipiréticos, e por isso decide ir a uma consulta num centro de saúde dos arredores, onde está inscrita.
No centro de saúde é acolhido o caso que é validado como suspeito através das linhas Saúde 24 e de apoio aos médicos, sendo a doente transferida, pelo INEM, para o hospital de referência, o Curry Cabral.
As análises às amostras entretanto recolhidas e analisadas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) irão dar positivo à infecção por vírus do ébola.
No mesmo dia, um outro caso simulado irá pôr à prova os dispositivos de saúde, quando um homem de 36 anos, que regressou da Serra Leoa num voo via Paris, se queixar de febre e cefaleias.
O paciente ligou para a Linha Saúde 24 e, através da linha de apoio ao médico, o seu caso foi validado como suspeito à infecção por ébola. Neste caso, o doente será transportado para o hospital de referência (São João, no Porto), e a análise realizada no INSA irá dar positivo à infecção.
O outro caso irá ser simulado no sábado e refere-se a uma figura pública que chega às 6h00 ao aeroporto de Lisboa, vinda da Libéria, e que se queixa de febre, cefaleias, dores abdominais e musculares.
A doente vai ligar para a Linha Saúde 24 e, depois, será transportada pelo INEM para o Hospital Curry Cabral.
As análises do INSA irão dar negativo à infecção do ébola, tratando-se antes de um caso de dengue.
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