Já é conhecido o juiz que vai mediar o conflito entre ministério e professores
15 out, 2014 • Marina Pimentel
Em causa estão os erros nas colocações dos docentes, que por exemplo, podem vir a ser indemnizados por rendas e deslocações.
José Vitor Soreto de Barros é o juiz escolhido pelo Conselho Superior de Magistratura para mediar o conflito do Ministério da Educação com os professores. Em causa estão os erros da tutela nas colocações dos docentes, que por exemplo, podem vir a ser indemnizados por rendas e deslocações.
O ministro Nuno Crato pediu na última semana ao órgão disciplinar dos juízes a designação de um magistrado para mediar uma comissão em que estarão representantes das partes envolvidas e que deverá analisar "formas de compensação por encargos” causados pelos erros da administração escolar, no âmbito da Bolsa de Contratação de Escola (BCE).
Soreto de Barros é um juiz do Supremo Tribunal de Justiça, jubilado desde Maio de 2008. Fez carreira na magistratura judicial mas ocupou funções administrativas, enquanto director-geral da Administração da Justiça. Recentemente tornou pública a sua simpatia política por António Costa, tendo sido uma das personalidades que assinou perante os jornalistas uma ficha de simpatizante, numa sessão pública que marcou o início do processo de recenseamento das primárias no PS.
A escolha do Conselho Superior da Magistratura foi comunicada, na segunda-feira, ao Ministério da Justiça, que entretanto a terá feito chegar ao titular da Educação.