O que procuram os empregadores que contratam jovens?

Responsabilidade, disponibilidade para aprender, pro-actividade e iniciativa, motivação e saber trabalhar em equipa. Em resumo, são estas as competências mais procuradas pelos empregadores quando querem contratar um jovem.

As conclusões estão no estudo “Faz-te ao Mercado”, que vai ser apresentado esta terça-feira e que foi promovido pela TESE - Associação para o Desenvolvimento. Ao longo do dia, na Fundação Cidade de Lisboa, jovens entre os 18 e os 25 anos podem testar as suas competências e apanhar umas dicas.

Tens soluções no bolso, respondes pelo teu futuro? Estás ligado? São apenas alguns dos sugestivos nomes para os workshops que pretendem levar os jovens a descobrir as suas competências e se elas estão de acordo com o que mercado de trabalho precisa. E se não estão, como as melhorar.

E é neste ponto que o estudo feito pela TESE pode ajudar. O “faz-te ao Mercado”  identificou três tipos de desencontros entre as competências pessoais  e sociais, nas qualificações académicas e a nível regional e sectorial.

A correcção obriga ao envolvimento dos jovens, instituições de ensino e formação de diversos graus e empregadores.

Responsabilidade, motivação, pro-actividade e iniciativa são competências que jovens e empresas valorizam.

Mas quando se fala em trabalho de equipa ou capacidade de superar situações complicadas, importantes para quem emprega, a opinião dos jovens é diferente. Os mais novos, em geral, consideram que têm mais capacidades do que as que os empregadores lhes reconhecem e, segundo o estudo, é fundamental que as empresas indiquem aos jovens formas de desenvolver as suas competência.

Ponto assente: ter uma boa nota no final do curso não chega para ter emprego. Há empresas que valorizam mais  as experiências extra-escolares, como a mobilidade internacional, Erasmus, voluntariado, intervenção e desenvolvimento na sociedade, experiências profissionais paralelas ao percurso académico.

O objectivo do “Faz-te ao mercado” é apresentar pistas  concretas que estimulem a empregabilidade jovem do país, numa altura em que o desemprego atinge mais de um terço dos jovens portugueses.