Depois da tempestade, vem a limpeza. Lourinhã está submersa em lama
23 set, 2014
Corporações de bombeiros de vários concelhos vão prosseguir com as acções de limpeza. Trabalho vai demorar vários dias.
Dezenas de bombeiros tentam, desde a madrugada, minimizar os prejuízos causados pelas fortes chuvas na Lourinhã. As ruas transformaram-se em lagos e o centro da vila está inundado de lama. Prevê-se que os trabalhos de limpeza durem cerca de oito dias. São também muitos os prejuízos, sobretudo para os comerciantes.
A Lourinhã acordou debaixo de lama. Depois do transbordo do Rio Grande e de um seu afluente, provocando cheias que isolam a sede do concelho, esta terça-feira é dia de lidar com os estragos.
“Vai ser um trabalho bastante demorado. Talvez demore uma semana a limpar tudo”, diz à Renascença o comandante dos bombeiros da Lourinhã, Carlos Pereira.
Corporações de bombeiros de concelhos vizinhos foram chamadas a reforçar os meios de ajuda locais, formando um dispositivo de 60 homens e 31 viaturas, parte dos quais vão continuar envolvidos nas acções de limpeza durante a manhã.
“Há uma cave com dois milhões de litros de lama” que está a ser retirada com apoio de uma bomba, conta Carlos Pereira na reportagem de João Cunha, na manhã desta terça-feira, na Lourinhã.
Bombeiros e Protecção Civil ocorreram desde segunda-feira a dezenas de pedidos de ajuda relativos a inundações de ruas, garagens, habitações e estabelecimentos comerciais nas freguesias de Lourinhã e Atalaia e Vimeiro.
Na Lourinhã, seis pessoas ficaram desalojadas e vários carros ficaram danificados. O centro da vila está ainda fechado ao trânsito.