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Governo averigua queixas, mas não anula concurso de professores

17 set, 2014

Ministro da Educação não tem "exemplos de que a fórmula não tenha sido respeitada".

O ministro da Educação mandou averiguar as queixas de alguns professores sobre a fórmula que está a ser usada para avaliar as candidaturas às bolsas de contratação de escola.

Nuno Crato admite ter recebido algumas queixas e disse aos jornalistas, numa conferência de imprensa de última hora realizada esta quarta-feira, que já deu instruções aos serviços do Ministério para analisarem essas situações.

“Houve algumas queixas por parte de alguns professores e por parte de alguns sindicatos e nós temos estado em diálogo com alguns sindicatos, a discutir, ponto  a ponto, que problemas são levantados e qual é a sua fundamentação”, disse o ministro.  

Nuno Crato espera ter em mãos ainda esta semana os resultados das averiguações que estão a cargo da Direcção-Geral da Administração Escolar (DGAE).

O ministro explicou que é normal que haja professores em desvantagem em relação a outros conforme o critério de avaliação valorado pelas escolas.

"Não tenho exemplos de que a fórmula não tenha sido respeitada", afirmou Nuno Crato.

Nesta conferência de imprensa, o governante garantiu que o concurso de bolsa de contratação de escola não vai ser anulado.