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Renascem dúvidas quanto ao destino dos alunos deficientes

11 set, 2014

O ano escolar começa esta quinta-feira. Mais de um milhão de alunos regressam às escolas.

A falta de técnicos e de assistentes nas escolas deixa a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) com receio de que os alunos com deficiência tenham de ser reencaminhados para os centros de recurso.

A presidente da Associação Portuguesa de Deficientes, Ana Sezudo, em entrevista à Renascença, diz não ter ainda garantias do Governo se haverá os técnicos necessários para garantir um início de aulas sem problemas.

“Não sei que número de técnicos foram contratados a mais, [nem] que número de assistentes é que foram contratados”, começa por afirmar Ana Sezudo.

“Aquilo que nós receávamos é que havia a menos”, acrescenta.

Como consequência da falta de pessoal nas escolas nasce um temor nesta responsável.

“Podemos vir a assistir ao reencaminhamento dessas crianças para os centros de recurso, para que nas escolas não se sinta a falta de docentes e de técnicos. É esse o nosso receio principal”,  rematou Ana Sezudo.