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Ministro da Educação

Entrada de alunos no Ensino Superior é um “bom sinal”

07 set, 2014

Nuno Crato acredita que a tendência de aumento de colocações vai aumentar na segunda fase.

Entrada de alunos no Ensino Superior é um “bom sinal”

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, considerou um bom sinal o aumento de alunos colocados no ensino superior na primeira fase e sublinhou as medidas em vigor para aumentar ainda mais esse número.

"Estamos muito contentes por ter nesta primeira fase mais estudantes a entrar no ensino superior tanto nas universidades como nos politécnicos", afirmou Nuno Crato, para quem estes resultados são "um bom sinal".

Para o ministro da Educação e Ciência, o país "está a assistir a um conjunto de sinais que podem indicar uma inversão de tendência" que, estima, irá continuar na segunda fase com as medidas que o Governo tem em vigor.

Entre elas, frisou, "o programa Retomar, para aqueles que abandonaram os estudos e que neste momento pretendem voltar e estão desempregados, o programa Mais Superior, para aqueles alunos que pretendam deslocar-se para instituições de ensino superior no interior do país".

Ou ainda, acrescentou, medidas como o estatuto do estudante estrangeiro e os cursos de Técnico Superior profissional, "que este ano vão entrar em vigor".

O ministro admitiu que "há ainda ajustamentos a fazer em áreas prioritárias", como as engenharias, mas salientou as conclusões do Fórum Económico Mundial que "salientou as reformas" efectuadas e "a melhoria geral" no ensino básico e secundários, a par com o aumento dos alunos e a "maior projecção internacional" do ensino superior.

O ministro reagia aos dados divulgados pela Direcção-Geral do Ensino Superior que dão conta de que cerca de 90% dos mais de 42 mil candidatos a um lugar no ensino superior público conseguiram colocação nas universidades e politécnicos na 1ª fase do concurso.

Nuno Crato falava em Óbidos onde este domingo inaugurou as nova instalações da Escola Básica e Secundária Josefa d'Óbidos após uma requalificação de seis milhões de euros, dos quais 4,8 milhões financiados pelo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) e 1,2 milhões pelo Ministério da Educação.