30 ago, 2014
“Após a notificação da proposta de acordo, os professores têm oito dias úteis para, querendo, a aceitar. Caso o trabalhador não se pronuncie dentro desse prazo considera-se recusada a proposta”, sublinha a Direcção-Geral da Administração Escolar.
"Não há professores a mais"
Em declarações à Renascença, João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE), diz que estes dados mostram que “não há professores a mais no sistema educativo”.
“Eventualmente, a leitura do Ministério da Educação é de natureza diferente, no sentido de que a eventual aceitação da rescisão significava a manutenção do mesmo nível de despesa e, por isso, não aceita este pedido de rescisão das pessoas. Estamos em planos diferentes. Nós entendemos que não há professores a mais, ao contrário, o Ministério da Educação entende é que não pode fazer mais despesas com pessoal”, afirma o dirigente da FNE.
João Dias da Silva considera que o Ministério da Educação só quer poupar na despesa com os professores e critica todo o tempo que este processo demorou.
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, diz que esta não é uma boa notícia na véspera do arranque do novo ano lectivo e agora é preciso refazer os horários.
“Gostaríamos muito de começar o ano lectivo na próxima segunda-feira, com todos os professores nas escolas e sem toda esta confusão”, afirma Manuel Pereira, que critica ainda todo o atraso deste processo que começou o ano passado.
[notícia actualizada às 23h35]