Um ferido em estado grave em concerto de Anselmo Ralph

Um homem de 28 anos ficou gravemente ferido depois de ter sido esfaqueado, durante um concerto, em Cascais. De acordo con fonte da GNR de Alcabideche contactada pela Renascença, há ainda refisto de mais quatro feridos ligeiros.

Os cinco atingidos foram transportado para o Hospital de Cascais. Outra fonte policial confirmou à Renascença que duas pessoas foram transportadas por ambulância ao hospital e que outros feridos terão chegado à unidade pelo seu pé.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, tinha confirmado à Renascença, a existência de, pelo menos, dois feridos, depois de distúrbios ocorridos durante o concerto de Anselmo Ralph, integrado nas Festas do Mar. "Houve uma situação pontual causada por dois indivíduos que provocaram dois feridos. Já foram evacuados para o hospital. Estão estabilizados e não correm perigo de vida", relatou o autarca.

Carreiras desmente que tenha havido um "meet", aproveitando a realização do concerto: "De todas as informações que fomos tendo por parte das autoridades de policiais, nenhuma confirmou que estava marcado qualquer tipo de encontro de natureza de que mencionou".

Carlos Carreiras adiantou ainda que foram detidas duas pessoas, mas a fonte policial contactada pela Renascença adiantou, apenas, que se procedeu à identificação de cinco pessoas, não confirmando detenções.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) foi obrigada a intervir durante o concerto. Algumas escaramuças nas primeiras filas, já perto do final do concerto, motivaram uma pausa no espectáculo, que juntou cerca de 50 mil pessoas. A actuação de Ralph foi retomada após a intervenção da PSP, tendo termimado pouco tempo depois.

Os espectadores foram desmobilizando aos poucos, seguindo as indicações da polícia, mas o ambiente manteve-se tenso durante algumas horas. 

Duas testemunhas ouvidas pela Renascença
Frederico Almeida, testemunha dos acontecimentos, contou à Renascença que um "grupo de jovens começou a lutar sem motivo. Deram com garrafas e, depois, veio a polícia. Estavam com sangue nas costas e na cara, por causa dos cortes. O Anselmo continuou a cantar, mas parou porque estavam pessoas no chão".

Já Sérgio Oliveira refere que "estavam dois grupos com pessoas no meio a parar a briga e começam à 'porrada'. Sai tudo a correr e correm atrás deles, até à praia, e chega a policia. Mandaram uma garrafa, mas não bateu em ninguém e o pessoal saiu quando chegou mais polícia".

[actualizado às 02h17]