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Lisboa no quadro de honra das “smart cities”

19 ago, 2014 • Inês Alberti

Estudo considera a capital portuguesa como uma boa cidade para viver.

Lisboa no quadro de honra das “smart cities”

Lisboa é considerada uma boa cidade para se viver, segundo um inquérito de uma empresa de tecnologias, com um dos tempos médios para se chegar ao trabalho mais baixos e uma percepção de segurança acima da média.

O trabalho da Indra relativo a “smart cities” (cidades inteligentes), com base em inquéritos feitos em 234 cidades de 32 países, revela que a média de deslocação para o trabalho noutros locais é de mais 20 minutos do que em Lisboa, uma cidade que soma "serviços acima da média mundial".

Entre os critérios analisados, numa escala de 1 a 10, nas respostas sobre Lisboa destacaram-se a "percepção de segurança (7,5) como o serviço mais valorizado pelos inquiridos, e a e administração (5,5), como o pior".

Com as melhores notas, a nível global, além da percepção de segurança, entraram na lista a resposta perante emergências, qualidade dos serviços e saúde e limpeza.

A capital é um "caso muito similar ao de Barcelona, com todos os seus serviços avaliados acima da média", lê-se na informação revelada esta terça-feira pela multinacional, que concluiu que a sustentabilidade e a e-administração são áreas a necessitar de melhorias.

Quanto a ideias avançadas, ao nível da administração electrónica, foram incluídas campanhas de instrução e sensibilização dos cidadãos e melhorias na acessibilidade e implementação do cartão de cidadão.

No campo da sustentabilidade e eficiência energética, os inquiridos enumeraram a aposta nas energias renováveis, criação de mecanismos para perceber o consumo diário de energia e prémios para incentivar a eficiência, assim como substituição da iluminação pública por LED e sensorização.

O estudo indica também que os cidadãos elencaram sugestões de tecnologias para reduzir o número de veículos que procuram estacionamento, diminuir os atrasos dos transportes e o aumento da sua frequência, melhorar da sincronização dos semáforos ou a aposta na intermodalidade público-privada.

O estudo "Pesquisa global sobre o estado das Smart Cities", desenvolvido pela Indra, realizou-se em Abril e Maio.