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Ultrapassagens mal calculadas estão a originar mais acidentes

15 ago, 2014

A GNR alerta para os perigos das manobras em estradas sem separador central, um problema que está a ganhar terreno na lista das principais causas de sinistralidade.

As ultrapassagens mal calculadas estão a ganhar terreno na lista das principais causas da sinistralidade, de acordo com a GNR.

Na perspectiva do responsável pela Divisão de Transito e Segurança Rodoviária da GNR, coronel Barão Mendes, o maior recurso a estradas secundárias por parte dos automobilistas está na origem do problema. Na origem das colisões e dos despistes começa a "ter um papel preponderante as manobras perigosas e as ultrapassagens mal efectuadas, especialmente nas estradas nacionais, que não têm separador central", diz o responsável à Renascença.

Uma vez que os portugueses usam cada vez mais as estradas secundárias, a GNR aconselha os condutores a realizar manobras de ultrapassagem "apenas quando tiverem a certeza de que que o fazem em segurança para si e para os outros”.

Ainda assim, os números da sinistralidade deste verão continuam a acentuar a tendência de redução. O grande problema das estradas portuguesas continua a estar no álcool e na velocidade.

Nos últimos dois meses, a GNR registou, por dia, em média, "cerca de 600 condutores em excesso de velocidade e cerca de 122 excessos de álcool".

Entre as principais infracções detectadas este verão está a condução sem cinto de segurança e a falta de sistemas de retenção para as crianças.

No terreno, a GNR tem desde a meia-noite mais uma fase da "Operação Hermes - Viajar em Segurança", dedicada a este período de Verão.

Até ao final do dia de domingo, 3.000 militares vão estar atentos aos principais itinerários que dão acesso a zonas balneares, festivais de música e zonas de diversão nocturna.