25 jul, 2014
As famílias dos seis jovens que, em Dezembro de 2013, morreram na Praia do Meco garantem que não vão deixar cair o processo. É a reacção dos familiares à notícia que dá conta do arquivamento do caso da morte dos seis jovens.
Em declarações à Renascença, o advogado que representa as famílias, Vítor Parente Ribeiro, diz que estas ainda não foram notificados da decisão e lamenta o facto de estarem a tomar conhecimento da decisão através da comunicação social.
Parente Ribeiro garante que vai desencadear todas as iniciativas ao seu alcance para impedir o arquivamento: "Temos de analisar atentamente todos os elemento do processo, todas as páginas, uma por uma, e retirar as devidas conclusões e iremos apresentar a nossa posição ao juiz de instrução criminal para que ele entenda se o processo deverá seguir ou não para julgamento”.
De acordo com o “Diário de Notícias” (DN), o Ministério Público de Almada concluiu que foi um acidente, não podendo ser imputada qualquer responsabilidade criminal ao único sobrevivente da tragédia, João Gouveia. O despacho de arquivamento deve ser divulgado nos próximos dias.
Um grupo de sete jovens estava a passar o fim-de-semana numa casa na localidade de Aiana de Cima, perto da praia do Meco, no âmbito das actividades da comissão de praxes da Universidade Lusófona.
O grupo foi sido arrastado por uma onda quando se encontrava na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2013, de acordo com versão do sobrevivente.
Após a tragédia, João Gouveia disse à Polícia Marítima que tinha conseguido regressar a terra firme, mas que os outros seis jovens tinham sido arrastados para o mar.