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Morte de estudantes no Meco foi acidente, conclui Ministério Público

25 jul, 2014

Um grupo de sete estudantes universitários foi arrastado por uma onda, de madrugada, na praia. Só um conseguiu voltar a terra com vida.

O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito à morte de seis jovens na praia do Meco, concluindo ter sido um acidente. A notícia é avançada na imprensa desta sexta-feira.

De acordo com o “Diário de Notícias” (DN), o Ministério Público de Almada concluiu que foi um acidente, não podendo ser imputada qualquer responsabilidade criminal ao único sobrevivente da tragédia, João Gouveia. O despacho de arquivamento deve ser divulgado nos próximos dias.

O DN escreve que, de acordo com a investigação, não há indícios de excessos com a praxe académica e que o grupo de estudantes estava apenas em convivio, junto ao mar, quando foi surpreendidos por uma onda de três metros.

Um grupo de sete jovens estava a passar o fim-de-semana numa casa na localidade de Aiana de Cima, perto da praia do Meco, no âmbito das actividades da comissão de praxes da Universidade Lusófona.

O grupo foi sido arrastado por uma onda quando se encontrava na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2014, de acordo com versão do sobrevivente. Após a tragédia, João Gouveia disse à Polícia Marítima que tinha conseguido regressar a terra firme, mas que os outros seis jovens tinham sido arrastados para o mar.

O episódio causou muita polémica e fez regressar o debate em torno das praxes académicas.

[notícia actualizada às 8h03]