Douro
“Dilúvio” provoca grandes prejuízos no Pinhão
04 jul, 2014 • Olímpia Mairos
Chuva forte destrói muros e provoca grandes estragos em habitações. População faz contas à vida.
A queda de chuva forte, ao final da tarde de quinta-feira, entre as 18h00 e as 19h00, provocou derrocadas em estradas e inundações em algumas habitações do Pinhão, no concelho de Alijó, disse à Renascença o presidente da Junta de Freguesia.
A água “foi tanta” que destruiu “muros, habitações e carros”, “uma coisa nunca vista”, descreve Albano Pereira, frisando que os “prejuízos são avultados”.
José Carlos Rebelo, comandante municipal da Proteção Civil fala mesmo em “dilúvio de 15 a 20 minutos”. Foi “muita água em pouco tempo e que fez com que viesse tudo desembocar na zona baixa da vila do Pinhão”, explica.
O mau tempo provocou derrocadas nalgumas estradas, com mais intensidade na via que liga Favaios, Vale de Mendiz e o Pinhão, bem como a queda de muros.
Houve ainda “várias casas inundadas e prejuízos avultadíssimos” em habitações e no espaço público, acrescenta à Renascença o responsável pela Protecção Civil. Além dos danos no chão das habitações, contabilizam-se ainda estragos no mobiliário e electrodomésticos.
Operações de limpeza
Logo após o mau tempo, dezenas de elementos dos bombeiros, dos serviços municipalizados e das Estradas de Portugal (EP) iniciaram as operações de desobstrução e limpeza das estradas e ajudaram os moradores a limpar as suas habitações.
O comandante da Proteção Civil afirma que as operações de limpeza prosseguem esta manhã, envolvendo os moradores e os meios da Protecção Civil.
Do outro lado do rio Pinhão, já no concelho de Sabrosa, um desabamento de terras e de pedras, que caíram de uma encosta de cerca de 80 a 100 metros, subterrou um automóvel que estava estacionado junto à estrada.