30 jun, 2014
As oito famílias que ficaram desalojadas devido ao perigo de derrocada no concelho de São Roque, na ilha açoriana do Pico, não vão poder voltar a casa.
A avaliação dos técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil, realizada esta segunda-feira, aponta para a instabilidade da encosta de São Miguel Arcanjo, disse à Renascença a vice-presidente da Câmara de São Roque, Paula Ferreira.
“Os técnicos agora vão proceder a um novo relatório mas, segundo as observações e aquilo que eles nos puderam dizer, em princípio, as pessoas não poderão regressar às suas casas, uma vez que existe o perigo de novas derrocadas”, adianta a autarca.
As oito famílias, num total de 31 pessoas, já estão a viver em casas novas, num processo conduzido pela autarquia e pelo Governo Regional dos Açores.
“A Câmara, em conjunto com a secretaria regional da Habitação dos Açores, providenciámos longo no dia da derrocada o realojamento das famílias em novas habitações, por isso, essas famílias vão continuar nos locais onde estão e esperar novos desenvolvimentos”, explica Paula Ferreira.
A zona vai continuar a ser monitorizada pelos técnicos, porque a encosta de São Miguel Arcanjo continua muito instável, depois da derrocada de grandes dimensões de 13 de Junho.
O incidente não causou danos materiais ou humanos, mas obrigou à retirada das oito famílias que viviam em casas próximo do local.