27 mai, 2014 • Fátima Casanova
Os professores contratados querem conhecer os critérios usados pelo Ministério da Educação na abertura das cerca de duas mil vagas de acesso à carreira docente.
“O Ministério da Educação tem de dizer de uma vez por todas qual o critério que utilizou. Não conseguimos encontrar nenhum critério que dê nem este número de vagas, nem muito menos a distribuição pelos grupos de recrutamento neste momento em vigor”, explica à Renascença o presidente da Associação Nacional de Professores Contratados (ANVPC).
“O ministério, num princípio absolutamente democrático e de transparência, tem de mostrar o porquê de abrir vagas nestes grupos de recrutamento e com um determinado número”, defende.
César Paulo questiona também a respectiva distribuição por disciplinas e diz que ainda esta terça-feira deverá ser formalizado um pedido junto do ministro Nuno Crato para que divulgue os critérios.
A ANVPC anuncia ainda que os professores contratados vão apresentar nova queixa junto da Comissão Europeia, porque, diz, a legislação laboral continua a não ser cumprida pelo Ministério da Educação.
A portaria de abertura de vagas para os quadros foi conhecida na segunda-feira.
O Ministério da Educação vai abrir quase duas mil vagas. Os professores podem concorrer através do concurso externo extraordinário, que deverá realizar-se até Agosto.