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Um ano como refugiada num hotel

22 abr, 2014

Maria Adelina Amorim não se recorda de ser tratada com hostilidade pelos funcionários do hotel onde viveu. “O problema estava da porta para fora”.

As memórias do 25 de Abril misturam-se com o “D” de descolonização.

A Renascença regressou quase 40 anos depois com Maria Adelina Amorim ao Hotel Altis em, Lisboa, onde em 1975 viveu nove meses com o estatuto de refugiada e alojamento pago pelo Instituto de Apoio ao Retorno dos Nacionais.

Maria Adelina Amorim lembra que nunca sentiu, da parte do pessoal do hotel “nenhum tipo de hostilidade, o problema estava da porta para fora, com estigma do ‘retornado’”.

Acreditou que regressaria em definitivo a Angola, mas foi com 17 anos que acabou por se instalar na metrópole.

Agora, 40 anos mais tarde, conta a sua história à Renascença.


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