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Polícia sem pistas no caso do português raptado em Moçambique

16 abr, 2014

O homem, de 72 anos, terá sido levado por um número indeterminado de homens armados, estando em cativeiro há seis dias. Sobe para três o número de raptos ocorridos em menos de duas semanas.

As investigações ao caso do cidadão português raptado na Matola, nos arredores da capital moçambicana, Maputo, na última semana, continuam sem desenvolvimentos, segundo o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).

As autoridades continuam sem conhecer o paradeiro do cidadão português, que se encontra em cativeiro há seis dias, informou o porta-voz do Comando Geral da PRM, Pedro Cossa, que é citado pelo diário electrónico “MediaFax”.

Segundo o jornal, a polícia apenas adiantou que o homem, de 72 anos, terá sido levado por um número indeterminado de homens armados, mas a informação sobre o crime é escassa.

Entretanto, um outro caso de rapto é noticiado pelo estatal “Notícias”, que dá conta de um empresário moçambicano, de 58 anos, ter sido raptado, no sábado, por quatro homens armados na Macia, na província de Gaza, a cerca de 160 quilómetros da capital, Maputo.

A confirmar-se este caso, sobe para três o número de raptos ocorridos em Moçambique em menos de duas semanas, depois de uma menina de nove anos ter sido sequestrada quarta-feira nos arredores de Chimoio, a capital de Manica, no centro do país, e libertada a troco de um resgate de cerca de cinco mil euros.

No último ano, uma vaga de raptos vitimou dezenas de pessoas em Moçambique, atingindo pelo menos quatro portugueses, todos já libertados.

Em resposta à vaga de criminalidade, as autoridades moçambicanas alargaram a moldura penal deste crime para penas de 20 a 24 anos de prisão, tendo vários cidadãos envolvidos em casos de rapto, entre os quais agentes da polícia, sido já detidos e condenados.