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Directores de recursos humanos defendem aumento do salário mínimo

16 abr, 2014

São conclusões do inquérito semestral da Kaisen Institute – empresa de consultoria e formação -, que revela também valores baixos no que toca à motivação dos trabalhadores.

A maioria (88%) dos directores de recursos humanos de grandes empresas que operam em Portugal defende o aumento do salário mínimo em Portugal, logo após o final do programa de assistência financeira.

É o resultado do inquérito semestral da Kaisen Institute – empresa de consultoria e formação, segundo o qual 54% dos inquiridos acreditam que o valor do salário mínimo se deve situar entre os 500 e os 550 euros. Uma percentagem menor (16%) defende que o valor a pagar deve ser superior.

O inquérito revela ainda que 37% dos inquiridos acreditam no incremento das contratações.

Menos favorável é o índice de motivação dos trabalhadores: “Está acima dos 10, mas há bastante a fazer”, afirma à Renascença Euclides Coimbra, do Kaisen Institute.

Para a retenção de talentos em Portugal os directores de recursos humanos sugerem perspectivas de carreira, lideranças eficazes e políticas retributivas correctas.