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Guardas prisionais em vigília junto ao Ministério da Justiça

16 abr, 2014

Amanhã, começa uma greve aos turnos da noite e ao trabalho durante o fim-de-semana. Em causa, a reivindicação de condições de trabalho previstas no estatuto profissional, mas que ainda não foram implementadas.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional realiza esta quarta-feira uma vigília junto ao Ministério da Justiça para exigir a integração nas novas tabelas remuneratórias, o pagamento do subsídio de turno e uma carreira de risco e de desgaste rápido.

A iniciativa decorre entre as 10h30 e as 15h00 e deve-se "à falta de resposta do Ministério da Justiça a cinco questões", explica o presidente do sindicato, Jorge Alves, à agência Lusa.

Segundo o sindicalista, muitas das reivindicações estão previstas no estatuto profissional dos guardas prisionais, que entrou em vigor em Fevereiro. Por exemplo, a integração dos profissionais nas novas tabelas remuneratórias (à semelhança do que aconteceu na PSP), a fusão dos dois suplementos no vencimento, o pagamento de subsídio de turno, escalas de serviço e que a profissão seja considerada de risco e de desgaste rápido, adianta.

Jorge Alves explica ainda que a reivindicação da classificação de profissão de risco e de desgaste rápido se deve à rotatividade dos serviços e ao aumento do número de reclusos, que são cada vez mais jovens e violentos.

Na quinta-feira, começa uma greve durante os turnos da noite e ao fim-de-semana, promovida pelo sindicato e que se prologa até 6 de Junho. A paralisação decorre entre as 19h00 e as 8h00, durante a semana, e duranta as 24 horas do dia aos fins-de-semana.