Emissão Renascença | Ouvir Online

Autarca do Barreiro quer receber novo terminal de contentores

01 fev, 2014

Carlos Humberto Carvalho considera que a infra-estrutura poderá trazer muitas vantagens à região.

Existe uma grande abertura e desejo que o Governo se decida pela construção do novo terminal de contentores de Lisboa no Barreiro, afirma o presidente da autarquia, Carlos Humberto Carvalho.

À margem da inauguração do Business Center Baía do Tejo, a que assistiu a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o presidente da Câmara do Barreiro revelou aos jornalistas que tem “trabalhado muito” para o novo terminal, que poderá trazer muitas vantagens à região.
 
“O relatório sobre as infra-estruturas de valor acrescentado também fala de uma travessia rodoviária entre o Barreiro e o Seixal, o que aproximaria não só os concelhos, como os dois territórios da Siderurgia ao Barreiro e também, indirectamente, do território da Lisnave.”

Ainda assim, Carlos Humberto Carvalho deixou claro que ainda é preciso fazer muitos estudos para garantir a qualidade de ambiente, acessibilidades, criação de emprego e desenvolvimento económico e social.

Questionado sobre a eventualidade da população do Barreiro não se mostrar tão receptiva à construção do terminal de contentores, como aconteceu com a hipótese Trafaria, o autarca  argumenta com facto de o Barreiro ser uma terra de trabalho e de indústria.

Quando se fala na reindustrialização, que tanta falta faz ao país e à região, haverá disponibilidade, afirma Carlos Humberto Carvalho.

A ministra das Finanças, que nas últimas legislativas foi cabeça-de-lista pelo PSD de Setúbal, descerrou esta sexta-feira a lápide que marca a inauguração do Centro Empresarial Baía do Tejo. Maria Luís Albuquerque referiu apenas que o que pode trazer mais empresas é a dinamização da actividade económica e o aproveitamento das condições de competitividade.

A governante congratulou-se com o facto de em 2013 – e em contraciclo – a empresa do universo Parpública ter conseguido inverter a tendência e ter alcançado um saldo positivo na angariação de clientes e de metros quadrados contratados. 

O objectivo é, sobretudo, apoiar os projectos de empreendedorismo e as empresas em início de vida, quando precisam de serviços de apoio. O Baía do Tejo também quer enquadrar projectos universitários. Por isso, já assinou um protocolo com o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa.