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Secretário de Estado diz que mortes no Meco resultaram de "actos ilícitos que devem ser punidos"

27 jan, 2014

Seis jovens, que morreram na madrugada de 15 de Dezembro, na praia, faziam parte de um grupo de estudantes universitários que tinham alugado uma casa na zona para passar o fim-de-semana.

Secretário de Estado diz que mortes no Meco resultaram de "actos ilícitos que devem ser punidos"
O secretário de Estado do Desporto e Juventude considerou esta segunda-feira, em Coimbra, que o incidente que levou à morte de seis estudantes na Praia do Meco "não é praxe académica".

A praxe "não é aquilo, nem nunca o foi", afirmou Emídio Guerreiro, também antigo presidente da Associação Académica de Coimbra, sublinhando que aquilo que levou à morte dos seis estudantes da Universidade Lusófona são "actos ilícitos que devem ser punidos".

Emídio Guerreiro falava à margem da apresentação do Projecto 80, na Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra, que irá percorrer 18 escolas do 3.º ciclo e ensino secundário do país, procurando incentivar ao desenvolvimento de projectos na área da sustentabilidade social, económica e ambiental.

O secretário de Estado frisou que os acontecimentos na praia do Meco são "uma questão policial", por haver "quem esteja a incumprir a lei".

Os seis jovens que morreram na praia do Meco faziam parte de um grupo de estudantes universitários que tinham alugado uma casa na zona para passar o fim-de-semana.

Segundo as autoridades, uma onda arrastou-os na madrugada de 15 de Dezembro, mas um dos universitários conseguiu sobreviver e dar o alerta. Os corpos dos restantes foram encontrados nos dias que se seguiram.

O Ministério da Educação e Ciência convocou as associações de estudantes do ensino superior para uma reunião, nesta semana, sobre praxes académicas, sendo que a questão irá também ser abordada nas reuniões previstas nas próximas semanas com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

O objectivo é debater com os alunos e as instituições as "melhores formas de prevenir este tipo de situações de extrema gravidade".