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Manifestantes exigem candidatura do Metro do Mondego a fundos comunitários

11 jan, 2014

Mais de 800 pessoas arrancaram dos municípios de Lousã, Miranda do Corvo, Coimbra e Góis rumo a Lisboa para protestar pela continuidade e conclusão das obras do projeto do Metro Mondego.

Autarcas e população dos municípios de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis exigiram, em Lisboa, que o Governo candidate a continuidade e conclusão das obras do Metro do Mondego ao próximo Quadro Comunitário de Apoio.

Esta posição foi assumida este sábado num protesto que contou com cerca de um milhar de pessoas dos quatro municípios junto à residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em São Bento.

Uma delegação constituída pelo Movimento Cívico e por autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo foram, entretanto, recebidos pelo chefe de gabinete de Passos Coelho, ao qual apresentaram esta proposta.

Os manifestantes, acompanhados por um grupo de bombos, empunharam cartazes exigindo ao Governo que honre os compromisso assumidos.

O "Governo tem de honrar os compromissos" e "senhor primeiro-ministro cumpra o que prometeu em campanha eleitoral" eram algumas das mensagens exibidas nos cartazes.

Mais de 800 pessoas arrancaram dos municípios de Lousã, Miranda do Corvo, Coimbra e Góis rumo a Lisboa para protestar pela continuidade e conclusão das obras do projeto do Metro Mondego.

O protesto foi promovido pelo Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis.

O projecto, inserido no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo "tram-train" - com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais - na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O Ramal da Lousã foi desactivado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.