Hotéis e restaurantes de Lisboa já não sabem o que fazer ao lixo

Responsáveis pelos hotéis e restaurantes da cidade de Lisboa dizem não ter onde pôr mais lixo. Em causa está a greve dos trabalhadores da limpeza da capital, que decorre desde terça-feira e se vai prolongar até dia 5.

Este sábado, o director-geral da Associação da Hotelaria e Restauração (AHRESP), José Manuel Esteves, disse à Renascença esperar que os trabalhadores tomem consciência das suas decisões, afirmando que as suas medidas estão a pôr em causa, não só a imagem da cidade, como, e sobretudo, a saúde pública.

As declarações surgem depois de o vereador social-democrata da Câmara de Lisboa, Fernando Seara, ter revelado que estão a chegar muitas queixas à autarquia por causa da greve.

Hoje, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um comunicado no qual recomenda que os lixos sejam separados por diferentes tipos de resíduos e colocados em sacos duplos, bem fechados, em espaço específico do prédio ou habitação.

"Não havendo condições de manutenção do lixo comum na habitação/prédio, os sacos devem ser 'arrumados' o melhor possível no espaço público, junto aos contentores existentes", acrescenta.