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Crato sentiu "necessidade de chegar a um acordo" sobre exame de professores

02 dez, 2013

Docentes com cinco ou mais anos de serviço vão ser dispensados da prova. Ministro da Educação fala num acordo “justo”, que vai ser “compreendido pela generalidade” dos professores.

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, sentiu "que era necessário chegar a um entendimento" com os sindicatos sobre a prova de acesso à carreira docente, mas nega ter cedido a pressões.

O acordo com a Federação Nacional da Educação (FNE), da UGT, vai dispensar do exame os professores contratos com cinco ou mais anos de serviço. Até agora, a prova era para todos os docentes.  

"A UGT foi quem nos abordou para alcançar este entendimento. Estamos convictos que é um acordo justo e que vai ser compreendido pela generalidade dos professores", declarou Nuno Crato. "Sentimos que era necessário chegar a um entendimento, houve abertura de ambas as partes que permitiu chegar a este acordo", salientou.
 
O ministro da Educação, numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira para reagir ao entendimento alcançado com a FNE, não soube dizer quantos professores vão realizar a prova ou ser dispensados, sendo que há pelos menos 37 mil inscritos.

O Ministério da Educação vai devolver os 20 euros pagos pela inscrição na prova aos professores que vão agora ficar dispensados, foi também anunciado pelo governante.

Nuno Crato argumentou que não foi possível a um acordo há mais tempo "porque não houve abertura" por parte dos sindicatos para negociar.