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GNR diz que é cedo para saber se houve militares a infringir a lei na manifestação dos polícias

22 nov, 2013 • Ana Rodrigues

GNR sublinha que é necessário esperar que a PSP reporte eventuais situações que envolvam militares da Guarda.

O porta-voz da GNR, capitão Marcos Cruz, confirma à Renascença que durante a manifestação de quinta-feira houve claramente uma infracção à lei, só que ainda é cedo para saber se entre os infractores estão militares da GNR.

Marcos Cruz diz que ainda é cedo para que seja tomada qualquer medida relativa à actuação dos militares da Guarda Nacional Republicana que na quinta-feira se manifestaram frente à Assembleia da República.

A GNR considera ser necessário esperar que a PSP, como força territorial competente, reporte situações que possam envolver militares da Guarda.

Também esta sexta-feira, o porta-voz da PSP disse que a manifestação será analisada como qualquer outra e que só depois será decidido um eventual inquérito ou processo disciplinar.

Paulo Flor lembrou que não será apenas avaliada a rotura da barreira policial pelos manifestantes nas escadas do Parlamento. 

Largas centenas de polícias derrubaram na quinta-feira as barreiras junto às escadarias da Assembleia da República e subiram a escadaria depois de romperem o cordão policial.


[título do artigo corrigido às 18h19: passou de "GNR admite ter havido infracções à lei na manifestação das polícias" para "GNR diz que é cedo para saber se houve militares a infringir a lei na manifestação dos polícias"]