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Sector do calçado não perde fôlego e continua a crescer

06 set, 2013 • Teresa Almeida

Cerca de 300 postos de trabalho foram criados, nos últimos meses, no interior do país, mas é preciso apostar na exportação fora da Europa para que o crescimento seja sustentável.

Sector do calçado não perde fôlego e continua a crescer
O sector do calçado criou, nos últimos dois meses, mais de 300 postos de trabalho no interior do país.

Depois de esgotada a mão-de-obra em Felgueiras, o mais importante pólo do sector em Portugal, a expansão de postos de trabalho chegou a zonas como Paredes de Coura ou Castelo de Paiva, porque as empresas não encontrarm as soluções nos concelhos limítrofes.

“Estamos a afalar de empresas que estão a investir em Paredes de Coura, em Celorico de Basto, em Cabeceiras de Basto ou Castelo de Paiva. Posso dizer que, nos últimos meses, foram criados cerca de 300 postos de trabalho no interior do país", disse à Renascença o porta-voz da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS).

Os dados do sector são positivos. Um bom exemplo são as exportações, que cresceram 20%, desde 2010, mas a manutenção deste bom estado está dependente do incremento da exportação. Tendo em conta que o maior mercado, o europeu, está também em dificuldades, Paulo Gonçalves admite que a solução passe pela fixação de mercados do resto do mundo: “Para nós, é absolutamente decisivo que as exportações continuem a aumentar e, por essa razão, estamos a reforçar a nossa aposta nos mercados fora da Europa”.

Ainda esta sexta-feira, em Madrid, cerca de uma centena de empresas inicia a sua participação em sete feiras internacionais para a promoção do calçado português no exterior.